[Wednesday, April 04, 2007]
As Noites São Sofríveis
Socorro...
As noites são sofríveis
O coração não consegue se tornar exonerável
As lembranças boas da vida que existiu
Não permite que não haja a vontade de viver
A vida que não é
Quem dera a mim tu fosses apenas execrável
Preciso de ajuda
A pouca paz que tinha se esvaiu
Todo o sonho esmoreceu
Em esperança que era ínfima
E que sumiu
A ausência corrói e a saudade corrompe a racionalidade
A falta profunda e o coração!
Ah! Tão mais poderoso que a mera razão...
Quero dormir não consigo
A menos com uma dose dupla de insanidade
Existe a cama
Tento preenche-la com o meu
O calor de dois corpos
Vivi mundos e fiz tanto
E de nada, nada nunca nada adiantou...
São versos carregados de medo
Versos por desespero
São íntimos degredos
Coração traiçoeiro!
Horrível é ser insuportável
A si próprio
Insustentável
Quero coragem
Para sofrer esperando o limite
Já que se a mágoa o tem
A tristeza há de ter
Vai sorriso... Faça parte de mim
Não hesite...
Qual sorriso há de substituir
Se agora não há mais na minha frente e o cheiro
Não faz mais existir
Como se fosse meu o lábio inferior
E teu o superior desse sorriso interior
Do prazer do sorriso primeiro
Que faz amar
Como sonho derradeiro
Tudo sempre tão escuro
E o que resta para confortar
É que sempre há a opção do suicídio.
___† ANDRE LUIZ †___
2:18 PM